Ordenação diaconal de Pedro Leal, LC: assim como Maria, deve-se guardar todas as coisas no coração para servir a Deus
No último sábado, dia 12 de junho, festa do Imaculado Coração de Maria, aconteceu a ordenação diaconal de Pedro Henrique Leal, LC, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Rio de Janeiro. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
Também estiveram presentes: o Pe. Cleomar Ferronato, LC, então Diretor Territorial dos Legionários de Cristo, o Pe. André Delvaux, LC, novo Diretor Territorial, demais sacerdotes legionários, irmãos seminaristas, Kate O’Connor, Diretora Territorial das Consagradas do Regnum Christi e Guille Franco, Ignacio Vivar, Leigo Consagrado do Regnum Christi, além da família de Pedro Leal, seus amigos e membros do Regnum Christi.
A ordenação diaconal é a etapa que vem alguns meses antes da ordenação sacerdotal. Diácono significa servidor; a ordenação diaconal é essa configuração com Cristo servidor, que se faz servidor de todos. Neste ano, outros três irmãos brasileiros serão ordenados diáconos.
Durante a celebração, Dom Orani ressaltou em sua homilia, a importância de termos um coração unido a Deus como o de Maria, fazendo memória a festa celebrada. “Celebramos esse dia próximo ao Sagrado Coração de Jesus, dia dessa união de Maria com Cristo, daquela que foi chamada de mãe pelo próprio filho de Deus e guardava tudo em seu coração, como vimos no Evangelho. Que se maravilhava como nós cantamos e ela mesmo cantou no Magnificat. Quem faz essa experiência se coloca à serviço e isso ilustra a ordenação diaconal. A grande diferença para poder louvar e bendizer ao Senhor é guardar no coração as coisas de Deus, aquilo que Ele coloca em nossos corações, aquilo que Ele faz em nossa vida”, ressaltou.
O arcebispo ainda direcionou suas palavras ao novo diácono, lembrando da missão que ele receberia. “O serviço diaconal que o Pedro irá receber e iniciar deve ser o que está guardado em seu coração: seus os valores, a experiência com Deus para servir aos mais necessitados, aos pobres e a liturgia da Igreja”, disse.
Ao final da cerimônia, o novo diácono contou uma experiência particular com Nossa Senhora que despertou, em seu coração, o desejo de serviço à Igreja. “Quando estava estudando, chegou um dia 12 de maio e fui ao Santuário de Fátima, em Portugal. Não sabia que existia uma missa de vela e uma via sacra dos doentes, o que pensava de uma via sacra é quando vamos andando, mas não, muitos deixavam suas muletas, suas cadeiras de rodas e iam se rastejando para se aproximarem dela. No santuário, ao lado direito, tinha uma escada, que dava para ver o muro de Berlim, tudo a ver com Nossa Senhora, São João Paulo II e eu dormi ali. Após algumas horas, senti uma luz forte e não era uma aparição, o sol já aparecia e um casal me perguntou o que eu fazia ali dormindo e me convidaram para tomar café. Então, fiquei contemplando aquela esplanada e foi como sentir que estava em casa, que a igreja era minha casa e a partir daí, era assim que me sentia. Comecei a perguntar a Deus como me colocava nessa casa. Hoje, se fala muito em servir e é assim que nós colocamos na igreja, servindo. No fim, a vida é uma escolha, quem vamos servir, se vamos servir a ideias ou se vamos servir a Alguém”, compartilhou.
Em seguida, o Pe. Cleomar cumprimentou e agradeceu a Dom Orani pela presença e acolhida aos legionários na diocese, relembrou que o Rio de Janeiro foi a primeira cidade do Regnum Christi no Brasil e expressou a felicidade em ver os frutos que essa localidade dá. Ele agradeceu por Dom Orani “compartilhar com essa família espiritual esse momento de alegria com sua presença. Sempre fomos muito bem acolhidos nesta diocese e ficamos felizes em vermos os frutos maduros. Aproveito para renovar a nossa adesão para o que precisar de nós”, disse. O padre também agradeceu aos pais do diácono Pedro “que hoje estão vivendo esse momento maravilhoso, mas que deixaram pelo caminho muito joelho e oração por esse filho”, destacou.
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